Em fuga da sanidade
Em tempo,
Aviso ao estímulo do pensamento,
Que navegarei livre entre as veredas do tempo,
Nada poderei temer
De nada poderia fugir...
Oh íntimo sem rumo
Que se empunha na agonia
Provida por a dor que a angustia deixou,
És tão generosa
Sombra pálida que enfraquece o desejo,
E deita a mente no repouso da abstinência,
Tão rara é tua perfeição
Tão presente é teu desvio com sedução...
Nefasto pensamento que se abastece ao corpo,
Olhos que não veem o horizonte,
Sensação de desgaste que maltara e escolhe a áurea...
Cativo sou,
Ao seu tempo que faz cárcere minha vontade,
Permito que me tomes eu teus braços
E apenas domine tão escrava alma...
Lucivan Almeida